terça-feira, julho 19, 2011

HIV positivos poderão doar sangue?


É de conhecimento comum que o número de pessoas infectadas pelo HIV é crescente. A OMS estima que 22 milhões de pessoas com AIDS vivam na região africana abaixo do Saara. A proporção de infectados varia de acordo com os países. Na África do Sul, por exemplo, 14% da população está contaminada. Esta expressiva proporção assusta quando comparado a países de outros continentes.

HIV apresenta alta prevalência na África.
Esse panorama motivou uma pesquisa publicada no 29th World Congress of Biomedical Laboratory Science em Nairobi, onde um pesquisador desenvolveu um método experimental para “lavar” os eritrócitos infectados, em um estudo realizado entre Janeiro e Fevereiro de 2009. Na pesquisa, uma solução salina era utilizada para eliminar o plasma do RNA viral, tornando o sangue viável para ser transfundido a outros pacientes.
Dados do Serviço Nacional de Transfusão Sanguínea, revelam que a prevalência de doadores contaminados por HIV é de 1,3%. Embora seja um número inferior ao registrado em 1994, onde 6,4% dos doadores estavam infectados, ainda continua sendo um dado alarmante.
 Samwel Oketch
Se o resultado da pesquisa for adotado, HIV positivos poderão se tornar possíveis doadores, contribuindo para reduzir a escassez de bolsas sanguíneas na África. O estudo, chamado “Can HIV Positive Individuals be Safe Blood Donors?” foi conduzido por Samwel Oketch, do New Nyanza Provincial General Hospital no Quênia.
Adaptado de Daily Nation

Pesquisador desenvolve técnica para exame de sangue que custa alguns centavos

Cientistas australianos acabam de desenvolver o primeiro teste de farmácia para determinar tipo sanguíneo. Assim como os testes de gravidez de caixinha, bastará pingar uma gota de sangue em um pedaço de papel e descobrir se você é tipo A, B, O ou AB. A descrição da técnica foi publicada na revista Analytical Chemistry. O melhor do procedimento é que, por 10 centavos de dólar, pessoas de países pobres podem saber rapidamente o seu tipo sanguíneo, o que ajuda a iniciar uma série de procedimentos médicos.
Professor Gil Garnier desenvolve pesquisa com papel biorreativo.
A importância da invenção está atrelada ao quão indispensáveis são as análises de tipo sanguíneo, um dos exames médicos mais básicos – e talvez mais importantes – que uma pessoa deve fazer. Com ele, é possível fazer transfusões de sangue adequadas em casos de acidentes, hemofilia ou até anemia grave. Para se ter uma ideia, em uma transfusão de sangue inadequada, os novos glóbulos vermelhos são destruídas pelo organismo do paciente a uma velocidade de quase 1 ml por minuto, provocando febre, desconforto respiratório súbito, pressão baixa, insuficiência renal e até a morte. Mesmo assim, esse exame ainda requer análises delicadas com microfluídos ou aparelhos ópticos caríssimos. Os pesquisadores esperam que o novo teste de farmácia barateie o exame especialmente em nações em desenvolvimento.
Nesse exame caseiro, anticorpos que reagem aos vários tipos de sangue são distribuídos na superfície de um pequeno pedaço de papel. A gota de sangue colocada no centro do papel entra em contato com cada um dos anticorpos, mas só se concentra no trecho que contém o anticorpo específico, revelando o tipo sanguíneo. Segundo Gil Garnier, engenheiro da Monash University e coordenador do projeto, apesar de custar centavos, o teste demonstrou ser tão preciso quanto os exames de laboratório. No futuro, ele acredita que o papel biorreativo [que reage a determinadas substâncias] poderá ser usado também em exames de turberculose, anemia e diabetes.
É importante notar, porém, que o teste não oferece uma tipologia completa do sangue do paciente. “O teste é apenas parte do processo de preparação para uma transfusão de sangue", explicou Robert Richard, professor da Divisão de Hematologia da Universidade de Washington, à Technolgy Review. “Ele não dá informações sobre a incompatibilidade entre Rh positivo e negativo”.
 Exame agilizaria a reposição volêmica em casos graves.
Mesmo sem fornecer informações quanto ao sistema Rh, esse exame seria útil no atendimento a acidentados. A equipe de resgate, por exemplo, poderia antecipar o tipo sanguíneo de um paciente em choque, que perdeu mais de 40% da volemia (nesta grave situação, a tipagem com prova cruzada é liberada em caráter emergencial), com múltiplas fraturas, e chegando ao hospital o sangue já estaria disponível para uma transfusão de urgência. Nesses casos, onde rapidez é tudo e administrar só cristalóides não resolvem, as complicações seriam reduzidas em comparação a uma transfusão "às cegas".
Adaptado da revista Galileu.

quinta-feira, julho 07, 2011

Campanha na UEMA-Caxias

DIA: 14 DE JULHO DE 2011
HORÁRIO:07:30 AS 17:00 HRS
FAÇA A DIFERENÇA! DOE SANGUE, DOE VIDA!!!!
TODOS ESTÃO CONVIDADOS PARA ESSA FESTA DE AMOR E SOLIDARIEDADE!


 

Campanha na FACEMA

Crescemos ouvindo a frase: Para mudar o mundo, basta querer. Agora chegou a vez de tentar mudar o seu mundo( Estado, capital, interior, comunidade). Foi com esse pensamento que os ligantes da LAHC fizeram a campanha nos dias 13, 14 e 15 na FACEMA. Com mesmo enfoque da campanha na UNIDERP, foram feitas mini-palestras para maior conhecimento e esclarecimento sobre a doação de sangue. O resultado foi bastante positivo, o número de bolsas em relação ao ano anterior cresceu. Parte da equipe da HEMOMAR esteve na Faculdade no dia 16 de junho de 2011 para a captação de doadores, obtendo 130 bolsas de sangue.Agradecemos a todos os alunos da Faculdade FACEMA que contribuíram para o sucesso desta Campanha ! Várias vidas foram salvas com esse ato de amor e solidariedade!


                                                Alguns ligantes da LAHC na FACEMA